Carlos Evangelista

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CARLOS EVANGELISTA, POLÍTICA INTERNACIONAL

ISRAEL E PALESTINA: Faixa de Gaza; além da estúpida guerra

 

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A matança de crianças, idosos e adultos prossegue no conflito entre Israel e Palestina na faixa de Gaza (localizada na Palestina entre Israel e o Egito, a faixa de gaza fica bem na beira do Mar Mediterrâneo, cercada por muros e acesso marítimo controlado e bloqueado). È um grande acampamento, quase um campo de concentração por causa das cercas e dificuldades de acesso.

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Com 1,7 milhão de pessoas equivalente a ¼ da cidade de São Paulo, a faixa de Gaza possui 365 km2 de extensão. O conflito que vem destronando e matando mais de cinco mil civis despertou o senso humanitário e pacificador do Brasil através do Itamarati que  classificou o conflito como “desproporcional”, provocou o porta-voz do Ministério de Israel, Yigal Palmour, que chamou o Brasil de “anão diplomático”, ao dizer que desproporcional é perder de 7×1 em referência a derrota do Brasil à Alemanha na Copa do Mundo. Um destaque econômico, porém um anão diplomático definiu o  israelense.

O presidente israelense Reerven Rivlin eleito depois da crise diplomático entre os dois países, pediu desculpas a Dilma Rousseff pela atitude do porta- voz, que foi demitido,  mas ficou o ranço da guerra a partir de Tel Aviv.

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É importante robustecer a história entre Israel e a Palestina, algo em torno de três mil anos quando o motivo era a faixa de Gaza; um porto de passagem para antigas civilizações, um entreposto estratégico no Mediterrâneo, pertenceu ao Império Otomano até a 1° Guerra Mundial.

Em 1950 a região passou a ser controlada pelo Egito que representava os interesses dos palestinos, até quando em 1956 Israel tomou a faixa de Gaza, Jerusalém Oriental e Cisjordânia, assumindo controle militar na região. Porém, mesmo com apelos da ONU, em 1967 na guerra dos 6 dias, Israel recusou-se a devolver o território aos palestinos. Amigos dos quase 2 milhões dos acampados da faixa de Gaza.

Todos sabemos que o Itamarati se referiu ao poderio militar em relação ao exército palestino. A supremacia de Israel ajudado pelos EUA vem despertando a ira dos grupos armados. Ai já viu, é guerra para mais de metro, onde guerrear é o lazer daquela gente ali se instalando e tomando dores; o FATA, Hamas, Hezbollah, Jihad e outros.

Para quem não sabe FATAH significa conquista  mulçumanismo e Sunita e tem base na Cisjordânia. O Hamas é um movimento de resistência islâmica com base em Gaza. O Hezbollah significa o partido de Deus (Alá). Quer criar um estado islâmico xiita. O Jihad é o braço direito dos Hezbollah. Com sede da Síria quer destruir Israel. E olha que não foi citado ninguém do grupo ligado a Bin Laden e seus discípulos.

Desproporcionalidade das coisas  (“o Brasil é um dos 11 países do mundo que tem relações diplomáticas com todos os membros da ONU  e temos um histórico de cooperação pela paz e ação pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles” disparou o Ministro das Relações Exteriores  Luiz Alberto Figueiredo. Mas não contestamos o direito de Israel se defender, o que contestamos é a desproporcionalidade das coisas onde o conflito já matou mais de 700 palestinos.

Anão diplomático criticas ou irrelevância foram alguns dos adjetivos disparados no Brasil e no exterior. Certo é que Israel atirou no que viu e acertou no que não viu, trazendo á tona um pouco dos meandros das relações exteriores que plantou acordos de que o Brasil é um gigante econômico e cultural mas continua sendo um anão diplomático e muito pouco contribui para promover a calma e a estabilidade no Oriente Médio que dá as cartas para o conflito e terrorismo, além de afetar a capacidade do Brasil  de exercer influência. Tá ai dito. Alguém falou e o cessar – fogo está longe de ser deveras cumprido por Israel que lança mísseis, rapta crianças, jovens, guerrilheiros provocando a defesa palestina com seu tímido armamento, cavalos e foguetes que lançam sobre Israel.

“Anão diplomático é até elogio e não crítica. Estranho é que o governo brasileiro que não consegue solucionar seus problemas internos, critica Israel e não os assassinos do Hamas, que põe seu povo de escudo”. Ou seja,  para o Brasil, quem presta mesmo é Cuba, China, Coréia do Norte, Venezuela, Argentina e agregados da América Latina que são todos farinha do mesmo saco politicamente; exceto talvez José Mujica, membro da Frente Ampla e presidente  do Uruguai.

EUA ajuda – militar de 30 bilhões de dólares a Israel

            Metendo o bedelho lá em Gaza, penso que nunca vai acontecer um cessar fogo definitivo através de um pacto entre Palestina e Israel, pois são descendentes de Abraão, Isac, Egito, Ismael, ou seja pai contra filho e só vai acabar quando Jesus voltar. E não adianta “doar” 30 bilhões de dólares EUA , fazer Israel despejar o poderio bélico sob o movimento armado palestino Hamas. Sorte nossa que no Brasil não tem partido terrorista brasileiro (PTdoB) ou tem? Vejo o  massacre de Israel e EUA contra Gaza como atirar em peixes em um barril. Guerra tecnológica de aviões, Drones, tanques, foguetes, mísseis, computadores, detectores de mísseis( helicópteros de ataque), sistema de proteção que detecta mísseis com radar e ativa medidas para desviá-los.

Guerra religiosa entre Israel e Palestina

Não fosse a ambição dos poderosos, e os não existiria guerra na Terra Santa. Na Síria, sob o governo do Assad todas as religiões viviam em harmonia. Muçulmanos, Cristãos e Judeus viviam em paz da mesma forma que ocorre no Brasil. O problema começou quando os EUA, Reino Unido e alguns países árabes começaram a fornecer armas aos mercenários que lutam contra o governo. A partir daí, começaram os ódios religiosos e as execuções de inocentes.
Na Terra Santa não é diferente. Se não fossem as ideologias políticas e dos grupos radicais criados por tais ideologias, as pessoas viveriam como viviam na Síria antes de ser invadida.

Fontes:

WWW.g1.com.br

WWW.valor.com.br

WWW.veja.com

Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

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