Carlos Evangelista

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Bolsonaro e Moro: Dois ilustres brasileiros. Lições e rumos

Bolsonaro e Moro (2)

Tags:

Democracia, Forças Armadas, Poder Judiciário, Organizações do Estado, Polícia Federal, Supremo Tribunal Federal

 

No embate político entre o Presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e o ex-ministro da justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro (Sem Partido), quem perde é o povo que sonhou com o veemente combate a corrupção no Brasil. Com o pedido de exoneração de Moro parece que essa promessa de Bolsonaro enfraquece e bastante nessa direção. Mas nem um ser humano é insubstituível.

A sensação é de que o presidente Bolsonaro deu um tiro no pé, com Moro solto, livre, leve e com tempo disponível para bem provar todas as acusações contra Bolsonaro. Podendo ser Sergio Moro Presidente do Brasil ainda nesta década, haja vista o vasto conhecimento que Moro tem sobre as leis e o poder de investigação no seio empresarial, político e econômico deste País. Neste sentido o povo brasileiro ganha com um especialista na sombra do clã bolsonarista. Até quando não sabemos. Muitos querem que Moro morra. Contudo, Sergio Moro é homem destemido, forte, bem preparado e corajoso para falar e provar quando acusa os agressores da Constituição Brasileira em todos os níveis. Lembremos, a lei é para todos, inclusive para ele Moro, aos membros do Congresso Nacional e aos Ministros da Corte Suprema.

Do lado do presidente está a mão forte com visão militar e duma boca afiada a falar o que pode e o que não pode, por parte do presidente. Diz um provérbio que “um mendigo pode se passar por um sábio se mantiver a boca fechada”.

Se o governo federal perde Moro, mas continua ainda sendo a melhor opção, que o povo escolheu. Está ruim com Bolsonaro? Pior será sem ele. O então aponta um nome bem preparado e ilibado na atualidade para bem substituí-lo na Presidência da República? Não vejo ninguém. Vejo sim um monte de interessados no abocanhamento político do Brasil para daí sim o domínio da economia e o povo a pagar os custos da maldita volta da corrupção no seio governamental. Tal qual nos governos do PT.

Mas suponhamos que Bolsonaro seja “impitimado”. O vice Hamilton Mourão (PRTB) assumirá, sendo General do Exército? Se sim, evidente estará a volta dos militares ao poder, o que muitos chamarão de ditadura militar. Se não, quem assume é o presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia (DEM), se impossibilitado por causa de tantos processos em tramitação no STF, quem assumiria seria o presidente do Supremo Tribunal Federal em exercício até que fossem marcadas novas eleições. Porém se o General Mourão assumir tudo pode mudar para o bem ou para o mal. Vai depender da reação da sociedade civil organizada. Não obstante, vale dizer que se os revoltosos da esquerda entrarem em confronto com as Forças Armadas, o Brasil poderá experimentar e viver uma guerra civil; extremamente nociva a todos nós brasileiros.

São muitos os interesses da elite suprema brasileira, com fortes influências de organizações externas, o que poderá fomentar grandes conflitos sociais para comerem pelas beiradas comprando nossa carne, nosso pantanal, nossa soja, nossa Amazônia, nosso pré-sal e roubando a nossa Liberdade de ir e vir.

É preciso que todos nós brasileiros tenhamos mais Amor Pátrio para juntos bem cuidarmos do nosso território através de uma Democracia Participativa e não mais tão somente representativa. Até lá vale lembrar sobre as massas.

“Vocês que fazem parte dessa massa…”

Aguardemos novas manobras. Que elas sejam favoráveis ao já sofrido povo brasileiro, já meio sem rumo, politicamente falando e assolado pelo corona vírus(…). Porém cheio de esperança para viver num Brasil melhor, independente dos nossos dirigentes políticos.

Penso e quero muito concordar que as divergências entre Moro e Bolsonaro sejam “benéficas ao Brasil”. Torço e muito para o Presidente Jair Bolsonaro, de forma transparente cumpra o mandato lhe concedido pelo soberano povo, se livrando de todas as rasteiras, facadas, traições e que Deus o Proteja de todas as forças maléficas. A hora é  de união e paz entre os  seres  viventes  deste planeta. Que assim seja.

 

Carlos Evangelista é jornalista e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

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