NATAL: alegrias, tristezas e histórias – Parte IIl
Neste texto quero falar de um Natal menos triste. Ao contrário, quero dar dicas de superação daquilo que poderia ser um Natal triste virar um Natal bom.
O Natal pode ser triste sim, porém, não pode ser trágico. São muitos os motivos que nos deixam entristecidos durante o ano, com agravamento na época natalina. Falta de dinheiro, desemprego, frustração do presente não recebido, da dívida não paga. Do namoro ou casamento não melhorado. Traumas de família, desamparo político, amor não correspondido etc e tal. O importante é a superação diante das dificuldades do dia-a-dia.
Tristeza natalina: por que acontece e como evitar
As propagandas de Natal procuram transmitir mensagens de amor e alegria. Contudo nem todas as pessoas são tomadas por esses sentimentos nessa época do ano. “Há muitas pessoas que, quando se aproxima o Natal, sentem-se deprimidas e tristes”, afirma a psicóloga Maria Aparecida das Neves.
A especialista explica os principais motivos que desencadeiam essa tristeza natalina e dá dicas para superar essas questões.
Família
Para muitas pessoas, o Natal simboliza um encontro com a família e esse clima pode ser uma das causas da tristeza natalina. Segundo a psicóloga, as pessoas que tem conflitos com familiares sentem que o encontro é obrigação, o que desencadeia raiva e sofrimento.
A dica da especialista para é usar o encontro para tentar desfazer mágoas e reparar laços afetivos. “Às vezes, o outro também está esperando uma oportunidade para recomeçar uma relação familiar interrompida e começar o ano com o coração limpo, com toda a certeza, vale muito a pena se reinar a sinceridade neste reencontro”, completa.
Frustrações
Restrições financeiras também motivam a tristeza natalina.
De acordo com Maria Aparecida, a frustração por não terem atingido seus objetivos também motiva a tristeza natalina. “Elas se sentem desvalorizadas. Este sentimento também acomete àqueles que passam por restrições financeiras que lhes impede de consumir justo na época em que o consumo impera”, explica.
A psicóloga aconselha a aproveitar a época para refletir por que os objetivos não foram alcançados e traçar novas metas. “Dificuldades sempre existirão e ter pena de si mesmo não adianta nada. Só com ações e esperança é que as derrotas e frustrações ficarão mais longe de você”, diz.
Perdas
Natal sugere encontro, por isso pessoas que sofreram perdas, seja por morte ou separação, costumam sofrer nessa época. Segundo a psicóloga, não somos preparados para as perdas da vida, mesmo sabendo que tudo é transitório. “As lembranças de quem já não está mais conosco podem vir à tona, porém é necessário entender e aceitar que é preciso criar novos laços e dedicar-se à vida”, afirma.
Solidão
“No Natal, se você está só e isto é motivo de tristeza ou depressão, procure reaproximar-se de amigos e parentes. Se não for possível, não se isole: saia de casa, vá fazer uma viagem ou algo que lhe seja prazeroso. Só não pode cultivar a solidão e ter pena de si mesmo”, aconselha a psicóloga.
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Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.