Durante o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, no último dia 31 de agosto, no Senado Federal, o senador Roberto Requião-PMDB-PR, alertou e foi taxativo ao indagar os senadores se o Brasil está preparado para uma guerra civil? O paranaense terminou sua fala pedindo novas eleições. Foram muitas as balelas e projeções prevendo o governo do agora presidente do Brasil Michel Temer. O PT, que certamente irá liderar greves e bloqueios Brasis afora saiu chorando, prometendo que o PT voltará rapidamente ao poder. Claro, com Lula.
Talvez, o principal desfecho da Operação Lava Jato nesta fase, será julgar e condenar ou inocentar o ex-presidente Lula da Silva, que estará na linha de frente carregando o PT nas costas almejando a volta do PT ao poder.
José Eduardo Cardoso, advogado de Dilma chorou ao ver a vaca indo para o brejo. Assim como chorou a acusação com Janaína Paschoal ao lembrar o sofrimento de uma mulher. A professora/doutora Janaína limpou as lágrimas e pediu desculpas à
Dilma, por ter sido ela –Dilma- a presidente errada, infratora. “Poderia ter sido um homem. Por isso não me arrependo porque acredito na melhoria de vida para os nossos filhos e netos”, disse a jurista.
Um senador do centrão, alertou sobre o acordo entre Dilma e Eduardo Cunha para que ambos sejam cassados sim, mas sem perderem os direitos políticos. Foi o que aconteceu. E o mesmo se repetirá com Cunha. Fico a pensar vendo Dilma e Cunha na mesma chapa? Que trabalheira daria.
Um senador defensor de Dilma defendeu a permanência da ex-presidente, lembrando sobre sua idade (68 anos) e tempo de serviço o que resultaria numa aposentadoria de pouco mais de cinco mil reais. “Impossível uma pessoa viver com tão pouco”. Ganhou o coração de alguns pares que certamente tiveram dó dela.
Certo é que o povo brasileiro precisa tirar proveito com o aprendizado do impeachment de Dilma. A democracia sai fortalecida?
Em Curitiba, teve queima de foguetório ao ser anunciada a sentença do afastamento da petista, acusada de cometer “pedaladas fiscais”(…).
Enquanto isso, o presidente Michel Temer-PMDB, tomou posse e viajou para a China onde vai tratar de negócios, alertando que não mais aceitará pacificamente a pecha de golpista; uma vez que o processo, de cassação, segundo ele, teve começo, meio e fim. Portanto rigorosamente obedecendo a Constituição Brasileira.
Contudo, alguns senadores e ONGs impetraram ações no STF pedindo anulação da sentença que torna Dilma elegível. Ou seja, poderá ela exercer função pública, alegando eles que é ilógica a decisão.
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37226796
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-09-01/temer-presidente-imunidade.html