Carlos Evangelista

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CARLOS EVANGELISTA, COMUNICAÇÃO POLÍTICA, UNCATEGORIZED

Brasil: Michel Temer em tempo de Olimpíadas e as medidas impopulares

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Não é de hoje sabido que não existe governante político bom. Maquiavel já dizia isto em 1527.

No afã de querer melhorar sua popularidade, o presidente interino do Brasil Michel Temer, em meio aos agrados ao judiciário (talvez para salvaguardar Eduardo Cunha e a si próprio), concede reajuste de 40% aos servidores do judiciário e a eles os políticos. Em troca, provavelmente verá sua popularidade aumentada dos atuais 13% da população que aprovam o seu breve governo. É sabido também que a popularidade mínima aceitável é 10%, foi assim com Collor e com Dilma. Então Temer está cuidando do seu cargo com esmero com a ajuda dos deuses e dos diabos.

Mas não vai ter jeito, terá ele que arrochar o povo. Um aumento no imposto aqui, a CPMF ali, legalização   da indústria das multas, liberação dos cassinos   do jogo do bicho, reajuste no imposto que incide sobre a gasolina, aumento no imposto sobre herança, isenção às igrejas, aumento no custo da cesta básica e na sequência privatização de aeroportos, portos, rodovias, e muitos etc, em nome da estabilização da propalada e invisível dívida pública dos estados e União.

Enquanto isto os trabalhadores de todas as categorias pagarão mais por tudo, principalmente no supermercado que vem aumentando e muito o preço dos alimentos. Sem comer ninguém vive. Luz, água, esgoto, combustível, IPTU, IPVA, IR, só aumentam.

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Professores e jovens audaciosos almejam um Brasil melhor e talvez, também, por isso são judiados e massacrados em defesa da educação de qualidade e não essa aí toda banalizada com as centenas de faculdades expedindo diplomas de graduação e pós-graduação à revelia, onde os alunos compram um monte de apostilas e fazem as provas uma vez por mês em equipe. É papel, canudo, titulação o que querem então toma as fotocópias de titulação forjada. Pobre educação. Salvação é querer ensinar em conformidade com a vontade de querer aprender.

Voltando ao povo, nossa preocupação maior enquanto estudos e fenômenos sociológicos, penso que os brasileiros vão amargar mais arrochos nos salários. E olha que o desemprego está aí batendo à porta. Só os servidores públicos é que se salvam, pois com sol ou chuva o salário – por enquanto – vem. Diferente do setor privado que paga no rigor da lei. É preciso ter coragem para acioná-lo na justiça, ganhar e receber o que de direito.

O PMDB, vem para ficar um bom tempo no poder. Mas quem será o sucessor de Temer? E o PSDB vai deixar barato e aceitar a vice com Aécio Neves? Não sei porque Sarney Neto ainda não almeja ser presidente do PQP do Brasil.

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Por essas e outras para combater de fato a corrupção praticada por políticos, empresários e agentes públicos corruptos, boa alternativa é o retorno dos julgamentos em praça pública com a participação popular. É ser bom e honesto ou guilhotina. Cabeças e pescoços vão voar. Jornalista nenhum poderá estar filiado a nenhum partido político. O salário mínimo será de R$ 3 mil, não haverá cobrança de CPMF, as multas de trânsito serão anuladas, as tarifas de água, luz, telefone, e os preços dos alimentos vão ser reduzidos sistematicamente e o Brasil vai melhorar, ganhando um monte de medalhas nas Olimpíadas, Rio 2016 e assim vamos prosseguir sonhando com um Brasil melhor, justo, fraterno e igualitário.

https://www.youtube.com/watch?v=ZN8oowV5Lac

Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

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