Carlos Evangelista

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CARLOS EVANGELISTA, COMUNICAÇÃO POLÍTICA, UNCATEGORIZED

Terremoto político no Brasil

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Na sexta feira, 4  de  março, o Ministério Público Federal “sugeriu” e o juiz Sergio Moro determinou a “condução coercitiva” do  ex-presidente Lula que  foi finalmente obrigado a  depor na  Delegacia  da Policia Federal, localizada  no  aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A partir de então o Brasil se dividiu politicamente com parte apoiando as investigações da Polícia Federal e outra parte indignada com o abuso de autoridade por causa dos possíveis indícios de que o ex-presidente, sua família e o Instituto Lula tenham sido beneficiados com propinas em pleno exercício do cargo  de presidente  da república. “Estou indignada e classifico de desnecessária esta ação da Polícia Federal”, disse a presidente Dilma Rousseff, em cadeia nacional.

Certo é que a 24ª fase da operação Lava Jato, da PF, denominada e operação Aleteia, (em grego significa verdade suprema) provocou um estrago na cúpula do PT e de seus apadrinhados, tendo ainda muito a ser esclarecido diante das denúncias de desvio de dinheiro público, oriundo do  mensalão, lava jato e  enriquecimento  ilícito da  família  Lula  da Silva.

BRAZIL-PT-LULA DA SILVA

Obviamente que o PT e seus correligionários se defenderão de todas a maneiras alegando que a Constituição Federal foi ferida, o próprio Lula resumiu dizendo “o que aconteceu foi uma ofensa ao estado de direito e à democracia”.   que o juiz Sergio Moro está abusando do poder de  autoridade,  que  o  ex-presidente  é pessoa  de  bem e  nunca tirou  vantagem do  cargo de presidente e muito menos é  dono  do  apartamento/tríplex em Guarujá ou  do  sítio  em Atibaia-SP e por  aí  vai. Outros falam até em confronto entre as forças neoliberalista e trabalhista.

 Contudo, Lula certamente fará o papel de coitadinho e vítima da  elite e  assim está  dada  a largada para  sua campanha de  volta  a presidência  da  república,  em  2018,  alegando  que  a  condução  coercitiva não passou de  uma teatralização que  será  devidamente  comprovada pela OAB e  demais  órgãos  jurídicos competentes e assim Lula  se  manterá explícito  e implicitamente  na mídia como  vítima  e  costurando  sua  chegada  ao poder, ora aparecendo  como coitadinho ora como poderoso  chefão e o povo brasileiro que  traduza os reais interesses ideológicos partidários, ainda que  sobre  os  efeitos  deste  terremoto político que  indubitavelmente poderá alcançar também o ninho  tucano. Afinal a lei é para todos e a corrupção na política brasileira precisa ser veemente combatida. É tudo que o pacifico e ordeiro povo brasileiro deseja.

Fontes:  

www.pf.gov.br

http://www.institutolula.org

Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

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