7 de Setembro: Orgulho de ser brasileiro; um momento de Amor à Pátria
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Amor pátrio, Brasilidade, Civismo, Desfiles, Independência, Protestos
Mais do que nunca o povo brasileiro está sedento por amor pátrio. Não só no dia 7 de setembro quando boa parte do aparato militar vaí às ruas mostrar o seu potencial bélico e humano…
7 de setembro é comemorado para lembrar os brasileiros, que, nesta data em 1822, D. Pedro I, às margens do Riacho Ipiranga, em São Paulo, mudava a história com a proclamação da independência do Brasil.
Assim, há 183 anos iniciou-se o processo de liberdade de uma colônia, de um povo, de uma nação. Era o fim do domínio português e a conquista da autonomia política.
Estados Unidos e México foram os primeiros países a reconhecerem a independência do Brasil, mas para a independência ser efetivada Portugal exigiu do Brasil o pagamento de dois milhões de libras esterlinas. Sem dinheiro suficiente D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra, pago com a extração de madeira, riquezas minerais e principalmente extração de ouro.
Embora a independência tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária que deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
Atualmente sabemos que os desfiles de 7 de setembro por todos os quadrantes do Brasil servem basicamente para apresentação das escolas, traduzindo o setor de educação, as ONGs que agradecem as verbas recebidas, exibição das tropas militares, demonstração de força do aparato policial e a benção do monopólio da segurança pública que dá sustentação ao poder político.
Este ano, muito provavelmente será tudo igual, podendo talvez haver alguns protestos democráticos isolados contra alguns políticos que envergonham a nação brasileira.
O povo brasileiro, pacífico, ordeiro e trabalhador certamente irá às ruas aplaudir orgulhosamente o lado bom dos autênticos representantes da nossa Pátria amada, seja representada pelos estudantes de todas as esferas do conhecimento ou no robustecimento e aval das nossas forças Armadas, sempre pronta no guarnecimento do território brasileiro para que nenhum “invasorzim” paraguaio, venezuelano, etc, ousem invadir ou surrupiar ainda mais o nosso Querido Brasil.
Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.