Aposentadoria (nova) dos brasileiros: Aos 95 anos. Idade mais tempo de contribuição
Tags: Aposentadoria, Benefícios da Previdência social, Déficit fiscal, Nova regra previdenciária
Nós brasileiros estamos deveras incomodados com a proposta previdenciária da presidenta /Dilma Rousseff. O motivo é a aposentadoria aos 95 anos somados a idade e o tempo de contribuição ao INSS. Um exemplo: tenho 60 anos e contribui 15 anos. Somente aos 80 anos poderei pedir a minha aposentadoria? É mole ou quer mais?
A aposentadoria é um direito de todas as pessoas que trabalham duro para garantir seus direitos. E este ano, os aposentados viram algumas novas regras da aposentadoria na forma como eles irão receber seu benefício.
Penso me matricular numa escola superior, pós-graduação, mestrado, ou até mesmo doutorado numa universidade. A dedução é lógica; de qualquer maneira vou viver ou morrer até a longa estrada até os 80 anos. Fico pensando de quem só contribuiu seis anos e tem 65 anos de idade. Esquece?
Na realidade ordem é acabar com aposentadoria, exceto aos ex-presidentes , senadores, governadores, deputados federais e deputados estaduais. Prefeitos e vereadores também querem e até os conselheiros do conselho tutelar, presidente da associação de moradores, cabos eleitorais. Você que trabalha honestamente. É justa esta remuneração? Ou dane-se você e sua opinião. Mas no fundo já é assim que funciona o sistema previdenciário brasileiro. Ou seja; 65 anos de idade ou 35 anos de contribuição previdenciária. O que mudou? Pergunte pra Dilma!
Pressupõe-se que alternativa mais viável é um bom plano previdenciário privado. Caso contrário, você simples mortal morrerá e não gozará sua justa aposentadoria. Os motivos são muitos que vão da má ingerência dos recursos à danosa corrupção no sistema previdenciário brasileiro. Desta forma, obviamente que não restará dinheiro para os devidos pagamentos a quem tanto contribuiu com o desenvolvimento do nosso querido e solapado Brasil.
Propostas:
A discussão sobre vincular todos os benefícios da Previdência Social à política de valorização do salário mínimo não é nova. Mas ganhou força — bem como defensores e críticos — após ser aprovada na última quarta-feira na Câmara dos Deputados.
Se por um lado a nova fórmula de reajuste incrementaria o bolso de aposentados com um aumento real, por outro, uma indexação desse tipo poderia significar um rombo nas contas do sistema previdenciário.
O Executivo enviou uma medida provisória para prorrogar as regras de reajuste do salário mínimo até 2019. O objetivo é fazer com que, até lá, o mínimo siga sendo corrigido como é hoje: de acordo com a variação da inflação dos últimos 12 meses e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
No entanto, uma emenda, considerada desastrosa pelo Palácio do Planalto, também foi aprovada na Câmara. Ela sugere que a mesma política de valorização do salário mínimo seja aplicada para todos os benefícios da Previdência Social.
Analista em finanças públicas, Fábio Klein concorda que a medida implicaria diretamente na oneração das contas da Previdência, gerando um potencial déficit fiscal. Apesar de ser uma medida de elevado apoio popular, o especialista considera a emenda uma triste demonstração de “irresponsabilidade fiscal”.
“O Brasil tem que ter propostas que melhorem o resultado da Previdência e diminuam o déficit. Não adianta apenas pensar no lado populista de agradar aposentados. É preciso pensar nas futuras gerações, em como garantir que consigam pagar a conta da aposentadoria, desfrutando deste mesmo benefício” afirma Klein.
Fontes:
http://socialprevidencia.net/novas-regras-para-aposentadoria.html
Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.