Carlos Evangelista

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CARLOS EVANGELISTA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Venceu o Brasil pró China, Rússia e outros vermelhinhos

eleicoes estados

Com os resultados das urnas pró-reeleição da presidente Dilma Rousseff, do PT, a política interna do Brasil pode até não alterar muita coisa nas relações sociais que sabidamente é tirar recursos dos trabalhadores e ricos para dar aos pobres, com sobras aos corruptos largamente denunciados na grande mídia.

A mudança maior poderá ser sentida na política internacional, com o governo do PT pendendo para o lado da China, Rússia, Bolívia, Venezuela, Cuba e outros governos ideologicamente avermelhados e  sabidamente contra  o  capitalismo dos Estados Unidos e Europa. Daí tudo poderá acontecer.

Numa projeção mais pessimista imaginemos a presidente Dilma na mão grande tentando impor medidas impopulares do tipo aumento exorbitante da gasolina, dos alimentos, etc. Imagine o furdunço no Congresso Nacional com a maioria dos eleitos sendo oposição. Imaginem os 50 milhões de eleitores pró Aécio e os outros quase dez milhões que votaram branco ou nulo indo para as ruas e a polícia militar metendo o cacete nos manifestantes. E se as Forças Armadas tomarem as dores diante da violência. E se os Estados Unidos resolverem dar uma “mãozinha” aos militares brasileiros. Será que Dilma se manterá no poder no final dos quatro anos?

Não devemos esquecer que este mandato 2015-2018 (com o resultado apertado nas urnas) é totalmente diferente daquele primeiro mandato em que Lula passou o bastão com grande popularidade. Agora é diferente e a presidente terá indubitavelmente que dialogar e muito com os diversos segmentos da sociedade brasileira e com os organismos internacionais.

Se a presidente Dilma irá a partir de janeiro, governar um Brasil geográfico, político e ideologicamente dividido entre o socialismo/comunismo e centro/direita evidente está que o papel do PMDB, do vice Michel Temer, exercerá a função de pêndulo para que o radicalismo não se instale no país, abrindo brechas “aos sonhos” internacionais de aqui ou na vizinhança instalarem suas bases militares, o que provocaria distúrbios sociais. E o olha que o PMDB não é flor que se cheira. Para alcançar o poder joga de todas as formas. Nesse sentido o PT de Dilma que se cuida porque o perigo mora ao lado.

Diante do exposto e dos resultados das urnas, tudo indica que grandes manifestações populares no Brasil tendem acontecer e muito provavelmente começando pela região sul do Brasil com adesão de São Paulo e os outros oito estados onde o PT foi derrotado.

De imediato é preciso conter os ânimos dos reacionários conservadores que já falam em secessão separando o sul e centro sul do nordeste brasileiro. É preciso parar com tal incitamento, intolerância, insultos, mensagens xenófobas e preconceito aos irmãos nordestinos por causa do desfecho das urnas, onde o PT foi amplamente vitorioso.

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Contudo, a democracia brasileira deve ser preservada e a palavra- chave é e será “diálogo” entre o governo petista e oposição, seja no encaminhamento das reformas necessárias (política, tributária, previdenciária, etc,), medidas econômicas ou na adoção de medidas internacionais, com equilíbrio e  respeito  a Cuba, China, Rússia e  claro, acarinhando  e  sempre Estados Unidos e  União Europeia. Do mais é esperar para ver.

Fonte:

www.tse.br

Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

 

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