Carlos Evangelista

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CARLOS EVANGELISTA, COMUNICAÇÃO POLÍTICA, UNCATEGORIZED

Dilma Rousseff enfrentará Marina Silva nas Urnas. Palácio do Planalto deverá ser disputado por 2 mulheres no 2° turno

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Pela primeira vez na história do Brasil duas mulheres disputam mais forte a eleição presidencial 2014, Dilma Rousseff (PT) briga pela reeleição com a ajuda do ex-presidente Lula e companhia. Marina Silva conta mesmo é com o querer do povo brasileiro, das ONGs Internacionais ligadas ao meio ambiente e a mão amiga dos banqueiros .

Se o “coração valente” ou com a coligação “Para o Brasil seguir mudando” a atual presidente Dilma, nascida em Belo Horizonte-MG no dia 14/12/1947, enfrenta a ex-senadora Marina Silva (PSD), nascida em Rio Branco, no Acre, no dia 08/02/1958, com seu slogan “Não vamos desistir do Brasil. Ou Unidos pelo Brasil !”

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A briga é boa e na carona vem um pelotão sedento de poder. As farpas são muitas e as duas candidatas estão tecnicamente empatadas pela corrida ao Palácio do Planalto.

Marina Silva

No crivo das alfinetadas entremeio as propostas, especialmente em reduzir a cobrança de taxas e juros dos bancos, Marina Silva vem pregando moradia digna, casas-abrigo destinadas as mulheres que correm risco de vida quando denunciam seus agressores. Combinar as políticas sociais já existentes do “minha casa minha vida” do Bolsa Família, com outras políticas que possam favorecer a profissionalização, a urbanização dos lotes onde essas mulheres vivem . Marina vem criticando a política de juros altos, cobrando  redução da inflação, contenção do desemprego, criticando também a saúde pública  que deixa a desejar, a banalização da educação, exigindo que o Banco Central contenha a ganância da lógica do poder dos grupos políticos, afirma estar falando a verdade rumo a possível vitória programática, a candidata também vem sendo chamada de miragem surgida de Eduardo Campos.

Dilma Rousseff

Discordo em partes, mas vou usar o espaço da candidata Dilma com a fala do líder religioso, intelectual e militante  de causas sociais Leonardo Boff:  “Dilma é ainda a melhor opção para o povo brasileiro. Os fatos falam por si. Até hoje nenhum governo fez políticas públicas cuja centralidade era o povo marginalizado, os invisíveis, considerados óleo gasto e zeros econômicos. Quem fez isso com sucesso deve poder continuar a fazê-lo e de forma mais profunda e abrangente,  onde mais de 70% da população brasileira desejam mudanças no país em benefício dos brasileiros, resultados das demandas de rua, enquanto Marina poderá ter o mesmo destino de Collor de Mello”.

Contudo, mesmo com o horário político na TV e no Rádio, ainda não foi vista a empolgação do eleitorado.

Propaganda de partidos e candidatos mais afoitos estão por toda a parte, principalmente nas avenidas, rotatórias e placas. Mas talvez o desinteresse dos eleitores seja devido ao descaso, desânimo ao lembrar escândalos envolvendo políticos de carreira ou das vãs propostas de outros que se quer sabem o papel do cargo ao qual estão postulando.

Enquanto isso o programa do governo de Aécio Neves ficou a cargo de Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Ou seja, o brasileiro já viveu o modelo tucano de governar através de FHC. Se o PT fracassou e não cumpriu o que prometeu  a miragem Marina Silva começa a ficar cada vez mais evidente, deixando no ar uma enorme incerteza com relação a um eventual governo da ex-senadora que carrega seu discurso de sustentabilidade já quase só na  teoria, baseado num cristianismo fundamentalista de cunho bíblico literalista.

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Com Dilma 43% e Marina 42% liderando a corrida presidencial, os demais candidatos aproveitam para usufruírem o tempo de propaganda eleitoral expondo  programas de governo e obviamente tascando severas críticas ao PT de Dilma.

Aécio Neves que vem aparecendo em 3° lugar com aproximadamente 15% das intenções de votos, traz ainda os candidatos Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) que aparecem com 1%. Já os presidenciáveis Zé Maria (PSTU), Rui Costa Pimenta (PCO), Eymael (PSDC), Levi Fidelix (PRDB) e Mauro Iasi (PCB) não alcançam sequer 1% dos votos, conforme amostragens. Ver  pesquisas  e propostas.

Diante do exposto nas pesquisas e nas evidências de que a presidente Dilma não será reeleita no 1° turno, certo é que haverá 2° turno e Marina Silva poderá sim promover no Brasil a inédita disputa presidencial entre duas mulheres.

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Espera-se que as duas candidatas tenham objetivos voltados ao desenvolvimento  do Brasil para  beneficiar  o povo brasileiro,  com melhores salários aos  trabalhadores de  todos  os  níveis,  com  ganhos suficientes para  suprir as  necessidades (lazer, educação,  saúde,  habitação,  segurança,  cultura,  alimentação…) enfim,  que todas as pessoas (de Norte  ao Sul  do Brasil)  possam viver  melhor  nesta Terra Abençoada.

Ademais é rezar para o custo de Vida não ficar ainda mais caro já a partir de 2015.  Mas uma coisa é certa, se o PT perder o poder coitada da Marina no enfrentamento de grandes greves. Ainda mais agora que os petistas radicais viraram carneirinhos do Lula e nem greve mais podem promover.  Mas daí já será tarde e Marina saberá conter a saga dos vermelhinhos. Lembrando sempre que entre os presidenciáveis surgiram bons nomes com histórico de vida diferentes na forma de presidir o nosso país. Dos conservadores, democratas, aos fundamentalistas, comunistas, socialistas e adeptos das demais correntes de pensamento do Homem. Que Deus seja Louvado!  Ver propostas das duas candidatas.

Fontes:

http://divulgacand2014.tse.jus.br/divulga-cand-2014/proposta/eleicao/2014/idEleicao/143/UE/BR/candidato/280000000083/idarquivo/194?x=1409866177000280000000083

http://divulgacand2014.tse.jus.br/divulga-cand-2014/proposta/eleicao/2014/idEleicao/143/UE/BR/candidato/280000000063/idarquivo/108?x=1409866177000280000000063

www.pragmatismo.com.br

www.exame.abril.com.br

www.cartacapital.com.br

www.ibope.org.br

www.tse.br

http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2014/sistema-de-divulgacao-de-candidaturas

Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

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