Carlos Evangelista

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SOCIOLOGIA DO AMOR: busca da felicidade ou estilo de vida?

PUBLICADO POR  ⋅ 21 DE FEVEREIRO DE 2014 ⋅ 2 COMENTÁRIOS
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images (1)
Se na sociologia do amor o objetivo é a busca da felicidade, porque será que tantas pessoas não encontram a sua cara metade e ficam pulando de galho em galho? Estaria o amor sendo substituído pela busca do sexo e da frieza sentimental, como forma de desapego ou medo do tal risco amoroso?
Obviamente que o amor romântico é a substância mais viciante da terra; um vício maravilhoso quando tudo corre bem. Mas é também um vício horrível quando corre mal.
Arthur Schopenhauer (1788-1860) diz que a autossuficiência é condição essencial para uma vida feliz. E todos sabemos que estar solteiro nunca foi um fato social bem aceito. E na modernidade são cada vez mais constantes as queixas sobre a solidão. Exemplo disso são os muitos sites de relacionamentos, que agem como vitrine para quem não sabe, não tem tempo ou não tem coragem para se aproximar da pessoa ideal. Acompanhado da fragilidade pós-moderna em todos os âmbitos da sociedade, os relacionamentos são mais uma questão a trazer angústia para indivíduos esvaziados e que vão buscar no parceiro um alento para satisfazer suas frustrações, e que pelos ares da liberdade, traumas e medos, não sabem mais como se relacionar. A justificativa é de que estar sozinho é uma escolha, um estilo de vida; ser solteiro.
charges-de-amor-1
Vale a definição de Schopenhauer quando diz que o amor é a manifestação de um desejo inconsistente de perpetuar a espécie. Para ele todas as juras de amor não passam de um artifício natural para garantir a sobrevivência da espécie humana. Por isso, o amor romântico é uma invenção cristã.
No cinema, pode nos servir de exemplo o filme “Em amor a toda prova”, onde parece ao espectador atento que o ser humano tem apenas duas opções: achar um amor verdadeiro, um parceiro ideal e se entregar a um relacionamento sério, ou viver na farra.
Então, se o coração tem razões que a razão desconhece, é claro que isto vai depender do comportamento e atitudes perante o amor que vai se recompondo de acordo com as experiências vividas.
amor_0
Certo é que ninguém morre de amor e que a melhor parte da união estável ou do casamento é o respeito, a cumplicidade e o sexo, que suaviza a paixão dos “romeus e julietas”.

Amor e Sexo
Rita Lee

Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte…
Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema..
Sexo é imaginação
Fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia…
O amor nos torna
Patéticos
Sexo é uma selva
De epiléticos…
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino

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SOCIOLOGIA DO AMOR: busca da felicidade ou estilo de vida?

PUBLICADO POR  ⋅ 21 DE FEVEREIRO DE 2014 ⋅ 2 COMENTÁRIOS
ARQUIVADO EM  

images (1)
Se na sociologia do amor o objetivo é a busca da felicidade, porque será que tantas pessoas não encontram a sua cara metade e ficam pulando de galho em galho? Estaria o amor sendo substituído pela busca do sexo e da frieza sentimental, como forma de desapego ou medo do tal risco amoroso?
Obviamente que o amor romântico é a substância mais viciante da terra; um vício maravilhoso quando tudo corre bem. Mas é também um vício horrível quando corre mal.
Arthur Schopenhauer (1788-1860) diz que a autossuficiência é condição essencial para uma vida feliz. E todos sabemos que estar solteiro nunca foi um fato social bem aceito. E na modernidade são cada vez mais constantes as queixas sobre a solidão. Exemplo disso são os muitos sites de relacionamentos, que agem como vitrine para quem não sabe, não tem tempo ou não tem coragem para se aproximar da pessoa ideal. Acompanhado da fragilidade pós-moderna em todos os âmbitos da sociedade, os relacionamentos são mais uma questão a trazer angústia para indivíduos esvaziados e que vão buscar no parceiro um alento para satisfazer suas frustrações, e que pelos ares da liberdade, traumas e medos, não sabem mais como se relacionar. A justificativa é de que estar sozinho é uma escolha, um estilo de vida; ser solteiro.
charges-de-amor-1
Vale a definição de Schopenhauer quando diz que o amor é a manifestação de um desejo inconsistente de perpetuar a espécie. Para ele todas as juras de amor não passam de um artifício natural para garantir a sobrevivência da espécie humana. Por isso, o amor romântico é uma invenção cristã.
No cinema, pode nos servir de exemplo o filme “Em amor a toda prova”, onde parece ao espectador atento que o ser humano tem apenas duas opções: achar um amor verdadeiro, um parceiro ideal e se entregar a um relacionamento sério, ou viver na farra.
Então, se o coração tem razões que a razão desconhece, é claro que isto vai depender do comportamento e atitudes perante o amor que vai se recompondo de acordo com as experiências vividas.
amor_0
Certo é que ninguém morre de amor e que a melhor parte da união estável ou do casamento é o respeito, a cumplicidade e o sexo, que suaviza a paixão dos “romeus e julietas”.

Amor e Sexo
Rita Lee

Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte…
Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema..
Sexo é imaginação
Fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia…
O amor nos torna
Patéticos
Sexo é uma selva
De epiléticos…
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Uh!
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem…
Amor sem sexo
É amizade
Sexo sem amor
É vontade…
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes
Amor depois…
Sexo vem dos outros
E vai embora
Amor vem de nós
E demora…
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Oh!
Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal!
E tal e coisa!
Uh! Uh! Uh!

Ai o amor!
Hum! O sexo!
Fonte:

http://pensador.uol.com.br/autor/schopenhauer/

http://www.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/filme/ver.php?cdfilme=10281

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=WAZOAm3aiVM?version=3&rel=1&fs=1&showsearch=0&showinfo=1&iv_load_policy=1&wmode=transparent]

Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Uh!
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem…
Amor sem sexo
É amizade
Sexo sem amor
É vontade…
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes
Amor depois…
Sexo vem dos outros
E vai embora
Amor vem de nós
E demora…
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Oh!
Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal!
E tal e coisa!
Uh! Uh! Uh!

Ai o amor!
Hum! O sexo!
Fonte:

http://pensador.uol.com.br/autor/schopenhauer/

http://www.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/filme/ver.php?cdfilme=10281

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=WAZOAm3aiVM?version=3&rel=1&fs=1&showsearch=0&showinfo=1&iv_load_policy=1&wmode=transparent]

Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

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