DOMINGO DE RAMOS ANUNCIA A CHEGADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM PARA SER MORTO, CRUCIFICADO E RESSUSCITADO
Quando pequeno, me lembro que o Domingo de Ramos era um dia de muito respeito. Minha mãe, já no sábado, ordenava que eu e meus irmãos fôssemos colher folhas de coqueiro, galhos de alecrim e outras ervas para no domingo, após trançados, serem benzidos na igreja, em missa solene.
Depois a gente voltava para casa com aqueles trançados benzidos e minha mãe respeitosamente rezava e guardava os galhos num canto da casa. No decorrer do ano, quando dava temporal, minha mãe saía rezando pela casa segurando o ramo benzido, e as vezes queimava o raminho, como forma de acalmar os filhos e acreditava proteger a casa e a família dos perigos de uma tempestade.
Hoje, o Domingo de Ramos continua existindo, mas já não vou á missa como antes, a temência á Deus é menor e o medo de tempestade quase não existe. Os pára-raios estão aí para conter as descargas elétricas. Ainda assim talvez a data existe lembrando que foi exatamente nesta semana entre o Domingo de Ramos e Sexta feira Santa que Jesus Cristo foi crucificado e morto. O que isto significa? Nada. Ou quase nada aos incrédulos.
A mim, além das boas lembranças do tempo de criança, quando o
Domingo de Ramos anunciava a Semana Santa é o dia em que o povo católico celebra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém para nos dias seguintes ser humilhado, sofrer, ser crucificado, morto e ressuscitado. Isto há 2013 anos passado.
O Domingo de Ramos tem este nome por causa dos ramos de palmeira que foram colocados na entrada de Jerusalém aonde Jesus chegou montado num jumento.
Carlos Evangelista é jornalista (ESEEI) e especialista em Sociologia Política (UFPR). Este artigo reflete as opiniões do autor. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.
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PUBLICADO POR ACOPLADOR | 23 DE MARÇO DE 2013, 6:22 AM